O agro é o setor que mais movimenta a economia brasileira. Conhecer as tendências da engenharia agrícola para 2023 é fundamental para conquistar o avanço de maneira tecnológica, produtiva e sustentável.
Continue a leitura e descubra quais são elas:
Quais as tendências da engenharia agrícola para 2023?
Quando falamos sobre a atuação da engenharia agrícola, é preciso se lembrar que ela desempenha um grande papel para o agro. Um ponto central é o da atuação com soluções práticas e sustentáveis para a resolução dos principais desafios do setor.
Por isso, descubra os principais desafios e possibilidades da área para o próximo ano:
Armazenamento e estoque
O estoque é um ponto delicado para o agro, já que é preciso considerar a probabilidade de estiagem e outros problemas que podem afetar a produção. Assim, o armazenamento correto pode suprir essas necessidades, além de evitar uma série de prejuízos. Contudo, a falta de estrutura adequada, muitas vezes compromete a qualidade do estoque.
Neste sentido, a engenharia agrícola deve atuar na otimização de silos, construções com alta eficiência energética e aproveitamento do espaço, além do controle de roedores. Outro ponto é referente à organização e prazos de entregas e retiradas, para garantir mais confiança aos compradores.
Transporte e logística
A organização logística para o transporte de insumos ainda é um ponto bastante desafiador para o agro. No Brasil, a malha rodoviária ainda é a principal via de transporte, o que traz vantagens, mas também uma série de prejuízos como o desperdício e demora. Para 2023, a engenharia agrícola deve pensar em soluções para otimizar o transporte pela malha rodoviária, além de propor estratégias inovadoras nesse sentido.
Além disso, a atuação da engenharia agrícola pode atuar otimizando o transporte, por meio de sistemas que fazem cálculos de rotas considerando valores de pedágio, combustível e manutenção e outros usos da tecnologia a favor da logística no campo.
Combate ao desperdício
Seja no cultivo, na colheita ou transporte dos insumos, o agro conta com um grande desafio: o desperdício que acontece em cada uma das etapas. De acordo com a Embrapa, 10% de todos os alimentos cultivados no Brasil perecem no período da colheita. Outro triste dado é sobre o transporte, já que cerca de 50% dos alimentos se perdem durante o trajeto.
Esse é um grande desafio, que além de trazer milhões em desperdício financeiro, ainda está ligado com os números de insegurança alimentar do Brasil.
Dessa forma, as estratégias para combater o desperdício passam pela otimização das colheitas, com o uso de tecnologias como drones e sensores que são capazes de detectar o tempo correto para colher. Ou então, por meio da gestão logística e de transporte, além do armazenamento e estocagem de alimentos.
Integração da tecnologia e inovação
Chegando até aqui, percebemos o quanto a tecnologia é importante para solucionar os principais problemas do agro. O uso de sistemas integrados com Inteligência Artificial, Internet das Coisas, drones e sensores estarão cada vez mais fortes no campo. O objetivo é resolver os desafios apresentados aqui e outros, como a recuperação de áreas de desmatamento.
O mercado agrícola está constantemente evoluindo de acordo com as tendências do momento.